Você conhece a loira do banheiro, que vive assustando crianças na escola? Ai, que medo! Garanto que alguns de seus colegas afirmam que já viram a mulher no espelho e que outros não vão sozinhos ao banheiro –se estiverem muito apertados, mas muito mesmo, vão rapidamente e jamais –JAMAIS!– olham para o espelho. Ai, que medo!

E filmes e livros de terror, você curte? Muitas crianças adoram histórias que não têm final feliz e filmes que assustam tanto que, na hora H, o corpo até treme, o coração bate mais rápido, e à noite... ah! À noite, no escuro, as cenas voltam aos pensamentos. Ai, que medo!

A solução é chamar a mãe ou o pai e pedir para dormir com eles ou com a luz acesa, é ou não é?

Agora existe um medo novo. Seus colegas já jogaram com o espírito do Charlie? Ele é, segundo a lenda, um fantasma mexicano que responde a algumas perguntas fazendo lápis ou canetas se moverem sozinhas, deixando as crianças apavoradas. Ai, que medo!

Isso já deu tanta confusão que alguns alunos até tiveram crise de medo. E sabe o que mais? Esse tal de espírito anda assustando crianças pelo mundo todo. Sabe por quê? Porque vai sair um filme de terror sobre ele, e o jogo com o Charlie é uma propaganda para chamar a atenção de todos para a produção.

Conheço crianças que assistem a filmes de terror e, na hora do desespero, fecham os olhos. Engraçado isso, não é? Parece que a pessoa quer sentir medo, mas não quer; gosta de sentir aquele frio na barriga, mas não gosta.

Tem gente que sente só um medinho, outras que sentem um medão, e outras que não sentem nada. Que coisa mais esquisita!

Mas algo é comum a todos: a sensação de alívio quando tudo termina. Talvez por isso a criançada se ligue nesses assuntos de terror –para ficar aliviada no final! Pena que isso não acontece no pesadelo, que a gente precisa aguentar até o fim ou até acordar.

Se você não gosta de sentir medo, evite jogos, lendas e filmes de susto, está bem?

	Beck

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