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    Quebra Cabeça - Rosely Sayão

    Você costuma dizer 'Eu não consigo'?

    07/11/2015 02h00

    Você já pegou um livro, deu uma olhada rápida na capa ou nas páginas, mas o rejeitou por achar que ele era para crianças bem menores do que você?

    Isso acontece muito. Quando as ilustrações são enormes e o escrito é bem menor, muita gente acha que o livro é só para crianças pequenas que nem sabem ler ainda.

    Vou contar uma coisa: eu adoro muitos desses livros. E sabe por quê? Porque com eles a gente aprende muito sobre a vida e sobre as situações que vivemos.

    Hoje vou falar de uma dessas obras, que é do jeito que descrevi acima. O título é: "Isso Eu Posso Fazer", de Satoe Tone, traduzido por Adilson Miguel e publicado pela Edições SM.

    Já reparou que sempre há um colega seu que diz: "Eu não consigo fazer isso"? Se pensar bem, até você mesmo já disse frases desse tipo: "Eu não consigo", "Eu não posso", "Eu não sei", "Nada dá certo para mim" etc.

    O livro conta a história de um pequeno pássaro que não conseguia fazer nada que seus irmãos faziam. Tudo começou já no nascimento. Os outros ovos foram quebrados pelos irmãos, e ele não conseguiu fazer a mesma coisa; os outros pegavam frutinhas com o bico, aprenderam a nadar, a cantar, a voar... enquanto ele, nada!

    Já sentiu uma coisa esquisita, um pouco doída, lá dentro do peito, quando percebe que outras crianças conseguem fazer alguma coisa da qual você não dá conta, não é verdade?

    Pois ler esse livro ajuda a entender que não somos iguais, mesmo sendo irmãos ou tendo a mesma idade –cada um tem seu jeito de ser.

    Muitas vezes, pode levar mais tempo para uma criança conseguir encontrar o seu jeito de aprender a resolver problemas de matemática, por exemplo, ou outra coisa qualquer.

    Depois de ler a história do pequeno pássaro que não conseguia acertar nada na vida, em vez de falar "Eu não consigo", por exemplo, você vai dizer: "Eu não consegui AINDA". Isso é bem diferente, é ou não é?

    Boa leitura!

    *

    Escreva para folhinha@uol.com.br com dúvidas, comentários e sugestões para a coluna; coloque nome, idade e "Quebra-Cabeça" na linha de assunto.

    Beck
    Armandinho. Tira da Folhinha de 7 de novembro de 2015

    Quebra-Cabeça

    Escreveu até abril de 2016

    por rosely sayão

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