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    Painel das Letras

    O prêmio sumiu

    21/06/2014 02h00

    MARCO RODRIGO ALMEIDA (INTERINO)

    Há dois meses os vencedores e jurados do Prêmio Brasília de Literatura esperam em vão por seus pagamentos. O anúncio oficial dos ganhadores aconteceu no dia 17 de abril. Segundo o edital, o prêmio do vencedor de cada categoria (R$ 30 mil) seria pago até 30 dias depois da apresentação de notas fiscais e documentos. A Secretaria de Cultura do Distrito Federal disse que o atraso ocorreu porque os premiados demoraram a entregar os dados pedidos. Vários autores, no entanto, afirmam que enviaram toda a documentação há mais de um mês, alguns reclamam que até já pagaram impostos sobre o valor, e continuam sem receber. Dizem ainda que a data do pagamento foi remarcada diversas vezes e que os organizadores não respondem e-mail nem telefonemas. Entre os premiados estão José Luiz Passos (romance), Noemi Jaffe (conto), o colunista da Folha Antonio Prata (crônica), Mário Magalhães (biografia) e Juremir Machado da Silva (reportagem). Procurada pela Folha, a secretaria informou que o dinheiro estará disponível na próxima semana na conta dos autores com a documentação em dia.

    Um Rimbaud brasileiro

    O tradutor Pedro Sette-Câmara viaja para a Europa em julho para coletar material sobre o poeta Bruno Tolentino (1940-2007), tema da biografia que publica pela Record em fins do ano que vem.

    Não deve faltar assunto ao biógrafo. Tolentino era amigo do poeta W.H. Auden, foi preso por porte de drogas na Inglaterra e esteve envolvido em querelas intelectuais com os irmãos Haroldo e Augusto de Campos.

    "A principal dificuldade é encontrar um equilíbrio entre a vida folhetinesca do Bruno e, digamos, sua história intelectual. Rimbaud foi poeta e depois traficante de armas; Bruno Tolentino foi poeta e traficante ao mesmo tempo", conta o biógrafo.

    O mapa da mina

    Reprodução
    Mapa do alemão Martin Waldseemüller, criado em 1507
    Mapa do alemão Martin Waldseemüller, criado em 1507

    O historiador britânico Jerry Brotton reinterpreta a trajetória da humanidade em "Uma História do Mundo em Doze Mapas", que a editora Zahar lança em julho.

    Brotton analisa de que maneira cada um deles refletiu nossa visão da realidade.

    Um dos destaques é o mapa de Martin Waldseemüller (1507), o primeiro a dar nome e mostrar a América como um continente separado.

    Gabo

    "Cem Anos de Solidão", clássico de Gabriel García Márquez de 1967, volta às livrarias em julho com nova capa e tiragem de fôlego: 8.000 exemplares. A procura pelo livro disparou depois que o escritor colombiano morreu, em abril.

    Gabo 2

    Nesses dois meses, a editora Record já vendeu 15 mil exemplares de "Cem Anos", que entrou para diversas listas dos mais vendidos. Ao todo, as vendas do romance no Brasil chegam a quase 500 mil livros.

    Humor bárbaro

    Primeiro livro de Jaguar, "Átila, Você É Bárbaro" (1968) será reeditado pela Sesi-SP Editora. O livro reúne desenhos e textos cáusticos do cartunista sobre política e religião, entre outros temas. O prefácio é de Paulo Mendes Campos.

    Humor bárbaro 2

    O lançamento será no dia 30 de julho, durante a abertura da Flip. Jaguar é um dos convidados da festa literária de Paraty e vai relembrar sua relação com Millôr, homenageado do evento.

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