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    Silvia Corrêa

    Crise pode ser oportunidade para investir no mercado de pets

    31/07/2016 02h00

    A dica está numa pesquisa do Ibope Inteligência, que acaba de ser divulgada. Em parceria com um fabricante de ração (Waltham), o Ibope ouviu 600 pessoas que têm cão ou gato e 300 que não possuem animal de estimação. A intenção era levantar o perfil desses grupos.

    Resultado: dos entrevistados que não possuem pets, 90% declaram a intenção de ter um cão e 20%, um gato. O maior empecilho? 48% afirmam que não têm quem cuide do animal. Outros 27% dizem que não contam com condições adequadas para manter o pet (incluindo espaço, tempo, recursos) e 16% sustentam que o gasto é elevado.

    Ilustração Rodrigo Fortes

    Os pesquisadores fizeram a pergunta de outra forma: o que o faria adquirir um pet? Encontrar bons hotéis e passeadores (47%), contar com serviços veterinários mais baratos (42%), ter facilidade de levar o animal em viagens (31%) e contar com mais locais que aceitem a presença dos bichinhos (16%).

    Em tempos de crise, fica a dica. Há pouco mais de um mês, a start-up PetAnjo recebeu R$ 1 milhão de investidores. A empresa oferece exatamente isso: hospedagem na casa de um profissional cadastrado, babás de animais, passeadores e banho em domicílio. Parece um mercado em alta.

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    + PETS

    Do boteco...

    Para os 16% dos entrevistados que pedem mais oferta de estabelecimentos pet friendly, aqui vão quatro dicas na região do Itaim Bibi, uma das mais badaladas de São Paulo. Você pode jantar com o seu pet nas varandas do Brexó Bar e Cozinha (r. Tapabuã, 1.470), do Dalmo Bárbaro (r. Gironda, 188) ou do novíssimo Méz (r. Dr. Mario Ferraz, 561). Prefere café da manhã? Vá ao lado, no Daya & Ture (rua Dr. Mario Ferraz, 503). Mora longe? O site Guia Pet Friendly tem inúmeras dicas.

    Veja mais: guiapetfriendly.com.br

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    ...ao cruzeiro
    Um dos navios mais caros e elegantes do mundo, o Queen Mary 2, único a aceitar animais de estimação a bordo, acaba de aumentar de dez para 22 o número de vagas em seu canil (os animais não são aceitos nas cabines). Há área para brincadeiras a bordo e funcionários disponíveis 24 horas para passear, alimentar e cuidar dos animais. Mas a viagem não é barata: uma vaga no canil custa de US$ 800 (R$ 2.640) a US$ 1.000 (R$ 3.300) e deve ser reservada com oito meses de antecedência.

    Saiba mais: cunard.com/cruise-ships/queen-mary-2/

    sílvia corrêa

    Formada em jornalismo e veterinária. Atuou por 13 anos na Folha. Co-autora de 'Medicina Felina Essencial' (Equalis) e 'A Caminho de Casa' (Ed. de Janeiro). Escreve aos domingos.

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