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    Silvia Corrêa

    Guia de boas práticas reúne indicações sobre eutanásia em cães e gatos

    11/12/2016 02h00

    Se pudéssemos escolher, escolheríamos que vivessem para sempre. Talvez esse seja o único defeito de cães e gatos: morrem cedo. E não bastasse a dor da perda, em muitos casos ela se mistura à culpa: autorizar a eutanásia ou prolongar o sofrimento?

    O Conselho Federal de Medicina Veterinária elaborou um guia de boas práticas. Têm indicação de eutanásia pacientes com doenças que ameaçam a saúde pública e cuja dor não cede a medicamentos. Até aí, tudo muito claro.

    Mas há outras indicações: quando o bem-estar do paciente estiver comprometido, quando ele for objeto de ensino e pesquisa e quando o custo do tratamento for incompatível com as condições da família. E aí começa a nossa confusão de sentimentos.

    Embora saibamos que cada remédio que tomamos passou antes por testes em animais que foram eutanasiados, é duro admitir isso assim, por escrito. Pior: autorizar a eutanásia por que o tutor não pode pagar? Soa absurdo. Mas quem vai arcar com o tratamento?

    A cereja da discórdia é, por fim, definir o ponto em que o bem-estar do bicho está comprometido. A busca dessa resposta tortura as famílias. Qual a saída? Não há regra. Ouça mais de um médico e respeite seus próprios sentimentos e crenças. Porque a sua vida continua.

    Ilustração Rodrigo Fortes

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    + PETS

    Bem na foto
    Estão abertas as inscrições para o concurso Pet do Calendário 2017, patrocinado pela Royal Canin, fabricante de alimentos para animais. Fotos de cães e gatos serão recebidas pelo site do concurso. Cada pessoa pode mandar três fotos, até o dia 22 deste mês. A empresa submeterá as 50 melhores imagens à votação do público, que escolherá as 12 que farão parte do calendário.

    Saiba mais: calendario2017.royalcanin.com.br.

    Cheirinho da mãe
    Antes de ouvirem, filhotes de cães já sentem o cheiro da mãe, o que lhes garante sensação de conforto e proteção. É um análogo sintético dessa molécula que está na base do Adaptil, um produto da Ceva para ajudar a adaptação de cães a situações de estresse, como ambientes barulhentos. Para felinos, a empresa oferece no Brasil o Feliway. Tem spray e difusor elétrico. Custa entre R$ 250 e R$ 300 nos maiores pet shops de SP.

    sílvia corrêa

    Formada em jornalismo e veterinária. Atuou por 13 anos na Folha. Co-autora de 'Medicina Felina Essencial' (Equalis) e 'A Caminho de Casa' (Ed. de Janeiro). Escreve aos domingos.

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