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    Silvia Corrêa

    Cão com pulgas é barrado no banho em pet shop e causa polêmica

    15/01/2017 02h00

    Rodrigo Fortes

    No final do ano passado, uma polêmica espalhou-se pelas redes sociais: um cão, resgatado da rua, foi levado para tomar banho em uma rede de pet shops. E teve o banho recusado. Motivo: sarna, pulgas e carrapatos.

    Os protetores meteram a boca no trombone. Falaram horrores do pet shop. Chamaram de elitista para baixo. Fizeram campanha pelo boicote às lojas da rede.

    Não tenho nada a ver com o caso em particular, mas queria propor uma breve reflexão. O simples exercício de inverter os papéis.

    Quando você, caro protetor, leva o seu cão, aquele que dorme no seu travesseiro, para tomar banho espera que ele volte limpinho e cheiroso ou que pegue pulgas, ácaros e carrapatos na banheira do pet shop?

    Pois é... E não adianta bater uma aguinha ou passar um paninho para eliminar esses agentes do ambiente. Ainda mais em um local onde o animal é esfregado e o secador espalha pelos e quem neles estiver.

    É a mesma história de hotel que aceita cão sem vacinação. Se aceita o seu, aceita o do vizinho. E coloca todos em risco.

    É por isso que estabelecimentos que se dão o respeito fazem uma checagem dos animais antes de admiti-los no centro de estética.

    Na verdade, a atitude deveria ser elogiada. Eles não estão recusando um banho, estão garantindo que centenas de outros ocorram em segurança. Essa é a ideia.

    *

    + PETS

    Um 'mé' para dias quentes
    Nesses dias de verão, hidratar os animais é fundamental. De forma caseira, o que às vezes se aconselha aos responsáveis é que coloquem um pedacinho de carne cozida para dar gosto à água e atrair o pet. Mas há opções mais refinadas, como as cervejas (Dog Beer, Pet Chopp) e o recém-lançado vinho para cães (Dog's Wine). Todos não passam de petiscos líquidos feitos à base de suco de carne ou frango. A cerveja contém extrato de malte e levedo de cevada, porém não passa por fermentação, o que significa que não tem álcool nem CO₂. O vinho não tem uvas e também não é alcoólico. A cor é dada por um corante de beterraba, com aroma artificial de vinho. Os cães podem ingerir cerca de 40 mL/kg/dia dos produtos, que não substituem a água. Uma garrafinha de R$ 355 ml de cerveja custa cerca de R$ 10, e a de 250 ml de vinho, R$ 15.

    Saiba mais: petz.com.br ou petvirtual.com.br

    sílvia corrêa

    Formada em jornalismo e veterinária. Atuou por 13 anos na Folha. Co-autora de 'Medicina Felina Essencial' (Equalis) e 'A Caminho de Casa' (Ed. de Janeiro). Escreve aos domingos.

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