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    Silvia Corrêa

    Taiwan proíbe a eutanásia de cachorros abandonados

    12/02/2017 02h00

    Rodrigo Fortes

    Desde o último dia 4, uma lei proíbe a eutanásia de cães abandonados em Taiwan, ilha na qual 10 mil animais eram sacrificados anualmente.

    A mudança de regras ocorre nove meses após o suicídio de Chien Chih-cheng, médica veterinária que trabalhava em um abrigo e realizou mais de 700 eutanásias em dois anos.

    Chien sucumbiu àquela que tem sido considerada a principal ameaça à saúde mental dos profissionais de saúde: a fadiga por compaixão, uma síndrome que causa exaustão física e emocional em decorrência do constante contato com o sofrimento alheio.

    No Estado de São Paulo, a eutanásia de cães saudáveis é proibida desde 2008, mas os abrigos seguem lotados e as campanhas de castração não atingiram o nível para controlar a população nas ruas.

    Esse será o desafio em Taiwan. Lá, também foi instituída uma taxa para quem deixar o animal no abrigo. Porém, e se deixar na rua?

    No Brasil, há multas por abandono em diversas cidades, mas não há quem as fiscalize. Quem vai flagrar e multar quem abre a porta do carro e faz o cachorro sair numa esquina, seja em São Paulo, seja em Taiwan? Impossível! O único caminho é a educação.

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    +PETS

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    sílvia corrêa

    Formada em jornalismo e veterinária. Atuou por 13 anos na Folha. Co-autora de 'Medicina Felina Essencial' (Equalis) e 'A Caminho de Casa' (Ed. de Janeiro). Escreve aos domingos.

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