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    Vaivém

    Coreia do Sul lidera as importações de milho do Brasil; EUA são terceiros

    14/09/2013 03h00

    As exportações de milho do Brasil estão aceleradas nos últimos meses. Ainda são reflexo da menor participação dos norte-americanos no mercado mundial neste ano.

    De janeiro a agosto, as vendas externas de milho em grãos já somam 12,2 milhões de toneladas, 94% mais do que em igual período de 2012.

    O país aproveita, ainda, a vinda de países antes abastecidos pelos Estados Unidos, como México, El Salvador, Nicarágua e outros da região.

    O Brasil deverá manter um ritmo forte nas vendas externas até o final de ano, quando o produto brasileiro sofrerá a concorrência do dos norte-americanos.

    Os brasileiros devem repetir o bom desempenho do ano passado, quando exportaram 20 milhões de toneladas. Vão colocar pelo menos 19,5 milhões no exterior neste ano, segundo a consultoria Céleres, de Uberlândia (MG).

    A forte quebra de safra de milho nos EUA em 2012, um dos principais fornecedores mundiais, não foi sentida apenas pela chegada de novos compradores ao Brasil.

    Os próprios norte-americanos mantêm posição de destaque no mercado brasileiro. Assumiram a terceira posição na lista dos principais compradores neste ano, ao adquirir 983 mil toneladas.

    A presença dos EUA vai diminuir no mercado brasileiro porque eles vão colher 352 milhões de toneladas nos próximos meses.

    A Coreia do Sul é a líder nas importações do produto brasileiro, somando 2,1 milhões de toneladas até agosto. Esse volume supera em 161% o de igual período de 2012.

    O Japão vem a seguir, com a compra de 1,99 milhão de toneladas no período.

    Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress

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    Em alta O litro do etanol hidratado foi negociado a R$ 1,1393, em média, na porta das usinas do Estado de São Paulo nesta semana. Esse valor supera em 0,77% o da semana anterior.

    Também sobe O litro do anidro foi a R$ 1,2855, com alta de 0,82%. Os dados são do Cepea (Centros de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

    Na bomba Os postos de abastecimento da cidade de São Paulo negociaram o combustível a R$ 1,70, em média, um valor estável em relação ao da semana passada, conforme pesquisa da Folha.

    Trigo O cereal recuou para US$ 6,28 por bushel (27,2 kg) ontem em Chicago.

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    Números da soja ainda interferem no mercado

    Os dados de oferta e demanda de grãos do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) continuam influenciando o mercado de Chicago.

    O primeiro contrato de soja subiu para US$ 14,89 por bushel (27,2 quilos), 3,24% mais do que na quarta-feira. Já o contrato de novembro, quando a safra dos EUA estará no mercado, perde força.

    Os novos números de safra nos Estados Unidos podem dar suporte para a soja nos próximos meses. Uma das preocupações é com os estoques, que, previstos para 33 dias em julho, serão suficientes só para 17, próximo dos 15 da safra anterior, quando houve forte seca.

    O milho é negociado a US$ 4,50 por bushel (25,4 kg), 8% menos que há sete dias.

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    Preços sobem 3,4% em agosto na Ceagesp

    Os preços médios praticados na Ceagesp subiram 3,39% em agosto. No ano, o indicador acumula alta de 1,32%, e, nos últimos 12 meses, de 1,59%. Os legumes lideraram os aumentos, com elevação de 5,59% no período. As frutas vêm na sequência, com valorização de 4,51%.

    Vaivém das Commodities

    Por Mauro Zafalon

    Vaivém das Commodities

    Mauro Zafalon é jornalista e, em duas passagens pela Folha, soma 40 anos de jornal. Escreve sobre commodities e pecuária. Escreve de terça a sábado.

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