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    Vaivém - Mauro Zafalon

    Custo de produção cai e compensa parte da queda de preços para produtores nos EUA

    31/07/2015 02h00

    Sem a ajuda do dólar, como no Brasil, os produtores norte-americanos amargaram uma queda de 7% nos preços recebidos no final de junho em relação a igual período do ano passado.

    Uma das vantagens desses produtores foi que os custos também caíram, mas com intensidade menor: menos 4% no período.

    O mais prejudicados são os produtores de grãos, cuja queda acumulada nos preços recebidos no período foi de 11%. Já os do setor de carnes tiveram redução de 5,5%, puxada pelo recuo nos preços recebidos pelos produtores de suínos: -30%.

    Os pecuaristas, devido à queda na oferta de carnes e rebanho reduzido, conseguiram uma alta de 7% no mesmo período.

    Em compensação, eles têm uma vantagem bem distante dos brasileiros. Os custos de produção caíram 4%, puxados principalmente pelo recuo de 35% no preço dos combustíveis utilizados no campo.

    Os produtores estão pagando 8% menos pelos fertilizantes neste ano em relação a 2014 e 2% menos pelos produtos agroquímicos. Os inseticidas caíram 4,5%.

    Outro item de grande peso na formação dos custos, as sementes tiveram preços estáveis para os produtores norte-americanos, segundo o Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

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    Colheita de café atinge 60% em Minas Gerais

    A colheita de café da safra 2015/16 avança em Minas Gerais e já supera 50%, segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

    Na zona da Mata, o volume colhido já atinge 60% do esperado. No cerrado e no sul do Estado, o percentual é de 50%.

    Em algumas regiões de São Paulo e do Paraná, outros importantes Estados produtores, a colheita já se aproxima dos 60% neste final de mês.

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    Agrícolas têm forte alta no atacado em 12 meses

    Os preços dos produtos agropecuários tiveram evolução de 9,12% nos últimos 12 meses, segundo dados desta quinta-feira (30) do IGP-M.

    Essa aceleração ocorre porque o índice descartou uma taxa de deflação de 2,66% em julho do ano passado e recebeu uma de inflação de 1,27% neste mês.

    Os principais responsáveis pela alta de inflação neste mês foram farelo de soja (6,1%), soja em grãos (5,3%) e aves (5,1%).

    Entre as quedas, os destaques ficaram para tomate (-12,2%), banana (-3,8%) e algodão (-3,1%).

    Editoria de Arte/Folhapress

    Vaivém das Commodities

    Por Mauro Zafalon

    Vaivém das Commodities

    Mauro Zafalon é jornalista e, em duas passagens pela Folha, soma 40 anos de jornal. Escreve sobre commodities e pecuária. Escreve de terça a sábado.

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