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    Moradores criticam cratera na Liberdade; prefeitura não dá prazo para conserto

    FELIPE SOUZA
    DE SÃO PAULO

    03/01/2014 22h24

    A Prefeitura de São Paulo ainda não deu um prazo para que a cratera na calçada da rua Doutor Siqueira Campos, na Liberdade (região central de SP), seja fechada. Nesta sexta-feira (3), o buraco, que ocupa todo o passeio público, completou oito dias aberto e desde então apenas uma pequena proteção de concreto foi construído no local.

    O problema começou na quinta-feira (26) quando uma galeria de águas pluviais se rompeu. O centro de distribuição dos Correios, que fica em frente à calçada danificada, foi interditado pela Defesa Civil. O serviço prestado pela agência foi transferido para um centro de distribuição na rua dos Trilhos, na Mooca (zona leste).

    Segundo moradores da região, não é a primeira vez que esse problema acontece. Em agosto, o buraco surgiu pela primeira vez, quando os Correios também tiveram de ir para outro local e só voltou a funcionar no local no dia 5 de outubro.

    Moradores da região ouvidos pela Folha disseram que, desta vez, o problema começou no dia 23, quando começou a aparecer rachaduras.

    A consultora de informática Flávia Fernandes, 41, que mora em um prédio próximo ao local, disse ter se assustado com o barulho que a calçada provocou quando cedeu. "Eu assistia à televisão de madrugada e ouvi o barulho. Quando vi pela janela que havia vizinhos na rua olhando [para o local], pensei que alguém tivesse caído. Só no dia seguinte vi a cratera", disse.

    Segundo Flávia, a prefeitura fez o "cercadinho" nos dias seguintes ao problema. Ontem, a administração colocou bloqueios de concreto para reforçar a segurança.

    Com o bloqueio parcial da via, os carros passam por apenas uma das duas faixas, e os pedestres também usam a via para fazer a passagem pelo local.

    Por meio de nota, a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras não deu uma data para que o problema seja resolvido. Técnicos de manutenção da Coordenadoria de Projetos e Obras realizaram nesta semana uma análise do local para tentar identificar a origem do problema.

    De acordo com a Subprefeitura, no próximo domingo (5) será feito uma nova vistoria junto com a Sabesp com um equipamento mais especializado. "O procedimento deve ser feito nesta data devido à necessidade de interdição na via, pois o vazamento pode ter ocorrido em um ponto mais afastado do local onde ocorreu o solapamento", disse a nota da prefeitura.

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