Seis pessoas foram detidas nesta segunda-feira (6) suspeitas de terem participado dos ataques a ônibus que deixaram quatro feridos e mataram a menina Ana Clara Santos Sousa, 6, no município de São José de Ribamar, na região metropolitana de São Luís (MA). Inicialmente, o governo divulgou que eram sete, mas depois corrigiu a informação.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, os seis foram encaminhados para a Superintendência de Investigação Criminal da Polícia Civil para averiguação sobre o possível envolvimento do grupo na ação, ocorrida na última sexta-feira (3) no bairro Vila Sarney.
O ônibus em que Ana Clara estava com a mãe e a irmã, de um ano, foi um dos quatro incendiados na noite de sexta. O governo de Roseana Sarney (PMDB) diz que a ordem para os ataques partiu de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital São Luís.
A suspeita é que os crimes ocorreram como uma reação dos criminosos às operações de apreensão de armas e drogas no presídio, onde 62 presos morreram desde o ano passado –três deles decapitados na última rebelião, em dezembro.
Ana Clara, que teve 95% do corpo queimado, morreu na manhã desta segunda-feira (6) no hospital estadual Juvêncio Matos.
A irmã da menina, Lorane Beatriz Santos, segue internada no local e a mãe delas, Juliane Carvalho Santos, 22, está no hospital geral Tarquinio Lopes Filho.