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    Banhistas devem ficar longe do mar durante tempestades

    RAFAEL GARCIA
    DE SÃO PAULO

    15/01/2014 00h30

    Quando a mulher morta anteontem por um raio em Guarujá saiu do carro durante uma tempestade para entrar no mar, ela deixou o lugar mais seguro para ir ao mais perigoso.

    Essa foi a avaliação de Osmar Pinto Jr., físico do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), especialista em eletricidade atmosférica.

    "A primeira precaução é nunca ficar na água", diz. "Água salgada conduz eletricidade muito bem e o efeito do raio se propaga bem longe nela. Um raio dos mais fortes pode matar uma pessoa a 1 km de distância, mesmo que fique só com os pés na água ou na areia molhada."

    Segundo Osmar, também há riscos para quem fica na areia, mesmo longe do mar. Por ser um ambiente plano, uma pessoa pode passar a ser o ponto mais alto do entorno, atraindo a descarga.

    "O ideal é buscar abrigo dentro de um carro ou uma casa", diz. "Um raio pode ser atraído pelo corpo metálico do carro, mas não penetra seu interior."

    Praias não são os locais onde mais ocorrem mortes por raios no Brasil, mas o litoral paulista é especialmente vulnerável a tempestades elétricas. O início do ano é a alta temporada de raios (janeiro a março) e as praias cheias aumentam o número de casos.

    Editoria de Arte/Folhapress
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