Um estudo divulgado nesta quarta-feira (22) pela Fundação Seade aponta que a cidade de São Paulo irá ganhar 45.571 habitantes por ano até 2030.

Atualmente, a população da cidade é de 11,5 milhões, mas a estimativa é que ela atinja 12,2 milhões daqui a 16 anos, um crescimento médio anual de 0,38%.

Segundo o estudo, o distrito que terá maior taxa de crescimento anual é o de Vila Andrade (zona sul), com 1,68%, seguido de Anhanguera (1,67%), na zona norte, e Iguatemi (1,26%), na zona leste.

Por outro lado, 29 dos 96 distritos verão sua população diminuir. As quedas serão maiores em Alto de Pinheiros (0,64%), na zona oeste, Santana (queda de 0,52%), na zona norte, e Socorro (queda de 0,48%), na zona sul.

Em números absolutos, o Grajaú (zona sul), hoje o distrito mais populoso (372,5 mil habitantes), continuará no topo da lista em 2030. Marsilac, na outra ponta (8.283), também continuará sendo a região com menos gente.

A projeção também aponta que a população irá envelhecer. Hoje 20% da população paulistana é formada por jovens de até 15 anos, mas em 2030 esta participação corresponderá àqueles com mais de 60 anos.

A idade média do morador de São Paulo, hoje em 34,71 anos, será de 39,08 em 2030.

Outro dado levantado é uma pequena mudança na razão entre homens e mulheres na cidade. Atualmente são 90,3 homens para cada 100 mulheres, proporção que será de 91,6 daqui a 16 anos. Segundo o estudo, o motivo é o aumento esperado na expectativa de vida masculina, que deverá reduzir a diferença em relação à feminina.

Em seus cálculos, a Fundação Seade considera indicadores como taxa de mortalidade e fecundidade, migração e expectativa de vida. Também fez levantamentos em cartórios e associa os dados aos Censos do IBGE.