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    Médicos de plantão têm trabalho em dia de homenagens em Santa Maria

    MELINA GUTERRES
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA EM SANTA MARIA

    27/01/2014 15h17

    Duas pessoas passaram mal e tiverem que ser levadas para o hospital e cerca de 20 atendimentos psicossocial foram prestados na madrugada desta segunda-feira (27) em Santa Maria (RS) durante ato em homenagem às vítimas do incêndio da boate Kiss, que hoje completa um ano.

    De acordo com a Brigada Militar, cerca de 600 pessoas estiverem em frente à antiga boate nesta madrugada.

    Um plantão de atendimento médico foi formado para manifestação, com 16 profissionais do Programa Acolhe Saúde e 25 da Cruz Vermelha, contado com duas ambulâncias.

    Nas ruas da cidade, numa referência ao total de mortos no incêndio da boate, 242 silhuetas foram desenhas, ao lado de 242 velas.

    Para Flávio Silva, organizador da ação e presidente do Movimento Luto à Luta, "não é fácil a gente tomar essa atitude, mas é necessário para chamar atenção das autoridades para que haja justiça".

    Às 3h, utilizando a calçada como palanque, familiares e integrantes do grupo se manifestaram.

    Entre eles, Paulo Carvalho, 63, consultor de TI, pai de Rafael Carvalho, 32, que morreu na tragédia.

    Integrante da AVTSM (Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria), ele organiza ações também em Santo André, onde luta para esclarecimentos do caso e contra impunidade.

    "Se a justiça fosse feita com propriedade, o alívio dos pais seria muito grande", diz.

    Pela manhã de hoje, o grupo realizou uma caminhada, fez contagem do número 242 e colocaram 242 balões em frente o Ministério Público, órgão a qual exigem maiores ações.

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