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    Estiagem faz com que Diadema inicie rodízio e corte de água de bairros

    DE SÃO PAULO

    07/02/2014 10h06

    A cidade de Diadema está fazendo um rodízio no fornecimento de água na cidade. A medida começou no último dia 27 de janeiro e atinge diversos bairros e acontece devido a estiagem que reduziu o nível dos reservatórios e mananciais de abastecimento.

    Todos os dias a Saned (Companhia de Saneamento de Diadema) interrompe o abastecimento em alguns bairros em sistema de rodízio. Os horários do corte de água podem variar.

    "Com a onda de calor, Diadema elevou o consumo de água, demandando um volume superior ao recebido nos reservatórios da cidade", informou uma nota publicada no site da companhia.

    De acordo com a companhia, a água é fornecida pela Sabesp e vem do reservatório Rio Grande, que capta água da represa Billings. A mesma estação de captação de água abastece também as cidades de Santo André e São Bernado do Campo, onde o consumo é elevado.

    Como Diadema está no final da rede, a água que abastecer o reservatório da cidade, que opera abaixo do nível ideal desde o começo do ano, é insuficiente para atender o consumo de todo o município. Por isso, a Saned realiza manobras de registro cortando o fornecimento de água em bairros específicos.

    Nesta sexta-feira, a companhia vai suspender o abastecimento durante o dia todo nos seguintes locais:

    • Rua Joacks, Av. Antonio S. C. Bueno (altura do nº 1600 até rua Joacks)
    • Av. Nossa Senhora dos Navegantes (altura do nº 1489 em diante)
    • Rua Apostolo Andre, Rua Apostolo Simão, Rua Apostolo Bartolomeu,
    • Avenida Piramide, Alameda do Triunfo, Alameda da Igualdade
    • Alameda da Conquista
    • Rua Djalma Barroso da Costa
    • Rua Vereador Dorival Joaquim Lopes
    • Rua Ipitá, Rua Marquesa de Santos
    • Rua Violeta Parra.

    Segundo a Saned, o abastecimento será normalizado somente amanhã.

    OUTROS CASOS

    Já enfrentam racionamento de água as cidades de Valinhos e Vinhedo, na região metropolitana de Campinas. Valinhos iniciou rodízio no fornecimento de água na segunda-feira e Vinhedo, em dezembro.

    Em Itu, a prefeitura também começou a racionar água. O racionamento deve ocorrer durante os próximos 20 dias.

    A medida foi necessária, segundo a prefeitura, porque os mananciais que abastecem a cidade estão com menos de 10% da capacidade. Com isso, não há água para ser tratada e distribuída, informou a concessionária Águas de Itu.

    Em Campinas, a prefeitura anunciou que vai multar quem desperdiçar água. Se não chover nas próximas duas semanas, dizem autoridades municipais, o racionamento será inevitável.

    Outras cidades do interior paulista, como, Piracicaba, Limeira e Rio Claro, estão sob o risco de enfrentar um racionamento de água ainda neste mês.

    A mesma situação é vivida em São Carlos e Descalvado, na região de Ribeirão Preto.

    O volume de água armazenado no sistema Cantareira, que abastece 8 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo e 5,5 milhões na região de Campinas, já atinge menor patamar em uma década - com 20,6% da sua capacidade nesta sexta-feira (7).

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