Embora Fábio Raposo, 22, não usasse roupa preta nos protestos, ele fazia parte do grupo adepto da tática "black bloc", que prega a destruição de patrimônio.
A informação é de um colega de militância, que disse à Folha que Fox, como o rapaz é conhecido, ia às manifestações de roupa normal e com uma máscara de gás.
Segundo um "black bloc", Fox ficava a frente dos protestos e tentava atrair a atenção da PM quando ela investia contra manifestantes pacíficos. "Quando a polícia estava batendo nos manifestantes em um ponto, ele quebrava em outro lugar."
Segundo uma pessoa próxima dos "black blocs", Raposo é muito influente no grupo, que realizava reuniões em seu apartamento no Méier, zona norte.
| Carlos Moraes - 09.fev.14/Agência O Dia | ||
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Seus três celulares e o computador apreendidos pela polícia têm material da organização, que está apreensiva -integrantes do "Black Bloc RJ" no Facebook desvincularam suas contas da página.
Fox se sustentava como tatuador após ter rompido com os pais, que moram no Recreio, na zona oeste.
Apesar disso, teriam sido eles que o convenceram a se entregar após a morte do cinegrafista Santiago Andrade.
O rapaz foi identificado pelas tatuagens no antebraço.
Segundo um ativista que participou com Fox do Ocupa Cabral, no ano passado, ele não se interessava pelas discussões políticas e participava de questões práticas, como arrumação do acampamento e doações.