Terminou na madrugada de hoje o horário de verão. Desde a meia-noite, os relógios devem ser atrasados em uma hora em dez Estados brasileiros –Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, além do Distrito Federal.

Já Tocantins e Bahia, que aderiram em edições anteriores, não adotaram o horário de verão neste ano.

De acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), o horário de verão reduziu em 4% a demanda por energia nas horas de pico nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Iniciado em 20 de outubro do ano passado, o horário de verão permitiu uma economia de R$ 405 milhões enquanto esteve vigente, de acordo com o ONS –valor dentro da meta do governo de economizar R$ 400 milhões.

	Editoria de Arte/Folhapress

A economia ocorreu a despeito de uma forte onda de calor nos últimos meses, que elevou o consumo de energia em algumas regiões.

Há uma semana, o ONS divulgou que Sudeste e Sul bateram duas vezes seus recordes de demanda por energia.

Parte desta economia foi relacionada pelo ONS a um menor uso de termelétricas no período.

O operador indica que isso foi possível com o maior aproveitamento de luz natural e redução do consumo, principalmente nos horários de pico.

Segundo nota do ONS divulgada anteontem, "o principal benefício do horário de verão é o aumento da segurança operacional", que ocorre por causa da menor demanda e propicia "flexibilidade para realizar manutenção nos equipamentos".

ADAPTAÇÃO

De acordo com especialistas, a adaptação ao novo horário pode levar até quatro dias. Enquanto isso, evite a ingestão de comidas pesadas, cafés e chá preto à noite.

Procure fazer atividades físicas para manter o padrão do sono e ajudar o corpo a se acostumar com o novo horário.

No caso de crianças, o ideal é que elas durmam no fim de semana o mesmo número de horas que costumam dormir durante a semana.