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    Presidente anuncia mais recursos para obras de mobilidade urbana

    DIMMI AMORA
    DE BRASÍLIA

    13/03/2014 12h30

    A presidente Dilma Rousseff fez uma cerimônia hoje no Palácio do Planalto - com a presença do vice-presidente Michel Temer, do presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e de mais cinco ministros - para anunciar a liberação de recursos para obras de mobilidade urbana em seis estados e no Distrito Federal para as quais o governo já havia prometido verba em 2012.

    De acordo com o ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, o governo federal vai colocar R$ 3,8 bilhões nos projetos desses estados. Há cerca de dois anos, essas obras foram anunciadas como sendo do projeto do PAC da Mobilidade Urbana para o qual o governo tem reservado um total de R$ 50 bilhões de recursos.

    Os recursos liberados hoje vão beneficiar as capitais e regiões metropolitanas dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte, alem do Distrito Federal. A maior parte das obras ainda não começou e o dinheiro será pago ao longo os próximos anos.

    Cidades de outros estados como SP, RJ, RS entre outros já haviam tido os recursos liberados para obras desse tipo, num total de R$ 25 bilhões. Com isso, o governo já garantiu a liberação quase 60% do total prometido para o PAC da Mobilidade Urbana em 2012.

    A presidente se apresentou-se rouca, pediu desculpas e afirmou que o problema era devido ao ar-condicionado. Ela afirmou que a partir da década de 1980 os investimentos desse setor no Brasil foram aquém da necessidade do crescimento do país e que ela fez questão do governo federal passar a financiar os projetos.

    "[o PAC da mobilidade] Tinha por base a convicção de que uma cidade se torna inviável quando o sistema de transporte está comprometido", afirmou a presidente lembrando que o pacote total do governo é de R$ 143 bilhões para transporte coletivo e de massa. "Em todas essas cidades estamos tentando nos atualizar. Estamos fazendo no século XXI o que devíamos ter feito no século XX. Estamos atrasados porque não fizemos o que tinha que ser feito".

    Segundo o ministro das Cidades, o governo vai entrar com recursos do Tesouro e com financiamentos para que os estados e municípios não precisem injetar dinheiro de seus orçamentos nas obras.

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