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    Rio de Janeiro

    Pedreiro responderá pela morte de neta de Portinari após erro em obra

    DO RIO

    31/03/2014 20h54

    O pedreiro João Alves de Souza, 65, que reformou o banheiro onde Maria Cândida Carvalho Portinari foi encontrada morta, foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

    Neta do pintor modernista Cândido Portinari, ela morreu no dia 24 de março de 2013, aos 16 anos, na casa onde morava, em São Conrado, zona sul do Rio.

    No inquérito concluído pela Polícia Civil nesta segunda (31), ficou constatado que a morte ocorreu em decorrência de "queima de gases, produtos da queima do GLP, pela ausência de abertura na porta do banheiro para ventilação, bem como pelo fato de a chaminé do aquecedor estar instalada dentro do forro de gesso, impossibilitando a exaustão dos gases".

    Zanone Fraissat - 6.fev.12/Folhapress
    Neta de Cândido Portinari, morta em março de 2013 após vazamento de gás no banheiro de sua casa
    Neta de Cândido Portinari, morta em março de 2013 após vazamento de gás no banheiro de sua casa

    Ao realizar a reforma do banheiro da residência, João Alves de Souza teria mantido o banheiro sem exaustão e ventilação, violando, segundo a investigação, "o dever objetivo de cuidado, causando resultado involuntário".

    Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança informa que o caso segue para a 15ª Promotoria de Investigações Penais do Ministério Público. De acordo com a assessoria do órgão, até às 20h de hoje, o órgão não havia recebido o inquérito.

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