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    Rio de Janeiro

    Seguranças do aeroporto do Galeão fazem paralisação no Rio

    DO RIO

    19/04/2014 13h43

    Vigilantes terceirizados que trabalham no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio, estão desde a manhã desta sexta-feira (18) sem trabalhar, em protesto por aumento salarial.

    De acordo com o Sindicato dos Vigilantes do Rio, os 100 postos responsáveis pela segurança do terminal, atendidos por profissionais da empresa Segil, estão temporariamente vagos. Eles estão em "estado de paralisação", e ainda não têm previsão de retorno.

    A Infraero informou que, para compensar as ausências, funcionários próprios da instituição estão fazendo a segurança no aeroporto, e que "não houve qualquer prejuízo às operações de embarque e desembarque". A estatal não quis informar quantos funcionários estão mobilizados na vigilância do terminal.

    Representantes do sindicato chegaram ontem ao terminal, ainda de madrugada, para convencer os colegas que assumiriam o posto na troca de turno, às 7h, a aderir à paralisação. Segundo o sindicato, todos os que entrariam em serviço decidiram parar, e desde então nenhum vigilante terceirizado reassumiu o posto.

    Durante a manhã de ontem, os vigilantes paralisados caminharam pelo Galeão com camisas pretas com os dizeres "Vigilantes em greve". Hoje, de acordo com o sindicato, não há manifestantes no aeroporto.

    O movimento dos vigilantes começou na quarta-feira, no Aeroporto Santos Dumond, quando 60 homens pararam o trabalho por duas horas.

    Eles pedem reajuste de 10% no piso salarial, de R$ 987, mais pagamento de adicionais de risco de vida e de periculosidade, de 30% cada. Hoje, eles só recebem o de periculosidade.
    A Folha tentou falar com a Segil, mas ninguém foi localizado na sede da empresa.

    APAGÃO

    Além da paralisação dos vigilantes, outro imprevisto foi registrado no Galeão neste feriado prolongado.

    Na noite desta sexta-feira (18), um apagão deixou às escuras os dois terminais, além do estacionamento. O corte de luz durou 15 minutos e, segundo a concessionária fluminense Light, o problema ocorreu em sistema interno do aeroporto, e não na rede.

    A Infraero disse que não houve atraso ou cancelamento de voos durante o apagão, uma vez que a pista e o pátio são atendidos por geradores.

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