Um grupo entre 2.000 e 3.000 sem-teto, segundo a PM, protesta na Câmara de São Paulo nesta quarta-feira (23) para pedir a votação do Plano Diretor na Comissão de Política Urbana do Legislativo. Eles prometem acampar em frente à Casa se o projeto não for votado.
Os manifestantes são da FLM (Frente de Luta por Moradia), União dos Movimentos de Moradia e de grupos da zona leste. Parte deles tentou invadir o prédio da Câmara, mas foi impedida pela guarda municipal, que atirou gás de pimenta contra o grupo.
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A PM espera aproximadamente 3.000 pessoas até a hora da votação, prevista para começar às 14h.
O grupo se juntou apos integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), que se concentraram pela manhã na praça da República. Os sem-teto saíram em marcha pelas ruas do centro prejudicando o trânsito em vias importantes, como a avenida Ipiranga.
Os manifestantes usam vuvuzelas, apitos e tambores para fazer barulho durante o percurso. Uma das faixas levadas pelo grupo diz que "se não houver moradia, não vai ter Copa."
Os movimentos sem-teto pressionam os vereadores para apressar a votação porque o projeto do Plano Diretor prevê a ampliação das áreas para a construção de habitações de interesse social (HIS) e Habitação de Mercado Popular (HMP), ambos para a população de baixa renda.
A gestão Fernando Haddad (PT) vem sofrendo pressão dos movimentos, a maioria deles ligados ao partido do prefeito, como a FLM.
Já o MTST espera a aprovação para que a área conhecida como Nova Palestina, no Jardim Ângela, zona sul da cidade, seja transformada em HIS.
Haddad já prometeu assinar um decreto que garanta isso, assim que o plano for aprovado em segunda votação.
| editoria de arte/folhapress | ||
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