O delegado Gilberto Ribeiro, que investiga a morte do dançarino Douglas Silveira, 26, o DG, acredita que houve uma troca de tiros no local onde o corpo de DG foi encontrado morto.
DG foi encontrado na semana passada, em uma creche no Morro do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, zona sul do Rio.
| Reprodução/Facebook |
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| Dançarino conhecido como DG ao lado da cantora Anita; ele trabalhava no 'Esquenta', da TV Globo |
Peritos da Polícia Civil do Rio acharam marcas de tiros nas paredes da creche onde o dançarino estava caído. Os peritos ainda encontraram munição de calibre ponto 40.
Essas munições serão confrontadas com as armas dos 10 policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) que foram apreendidas pela polícia. Ainda foram encaminhados 50 projéteis das armas dos PMs que serão comparados com a munição encontrada na favela.
Há previsão para que a perícia seja concluída em 30 dias.
DG, como era conhecido, foi encontrado morto com um tiro nas costas. O caso provocou um protesto nas ruas do bairro, levando ao fechamento do comércio. Um carro foi incendiado.
Neste ato, Edilson da Silva Santos, 27, foi morto com um tiro na cabeça. A polícia também investiga as causas da morte do rapaz.
MÃE
A mãe do dançarino, Maria de Fátima da Silva, disse ontem que contratou peritos americanos para realizar uma investigação paralela sobre a morte de seu filho.
"Entreguei os documentos encontrados junto ao corpo do meu filho, que estavam molhados. Eles também possuem acesso a todo o caso", disse ela.
Hoje, Maria de Fátima afirmou ter sido ameaçada enquanto caminhava pela Lagoa Rodrigues de Freitas, zona sul da cidade.
Segundo ela, um homem passou de carro e apontou a arma para ela. Ela disse que ligou para o serviço 190 da Polícia Militar e denunciado a situação.