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    Câmara fecha acessos para evitar entrada de manifestantes sem-teto

    GIBA BERGAMIM JR.
    DE SÃO PAULO

    29/04/2014 15h36

    Cerca de 3.000 integrantes de movimentos sem-teto, segundo organizadores, estão em frente à Câmara Municipal de São Paulo para exigir a aprovação do novo Plano Diretor, que definirá as diretrizes para o crescimento da cidade nos próximos 16 anos. A PM não informou uma estimativa de público.

    Os acessos ao público, porém, foram fechados porque, segundo guardas metropolitanos da Casa, o plenário não comporta a quantidade de pessoas.

    O grupo promete se manter no local até a votação do texto, o que só deve ocorrer à noite, já que o projeto terá que ser discutido em plenário.

    Uma das faixas do viaduto Jacareí está totalmente bloqueada, restando apenas a segunda, o que causa congestionamentos na região central.

    Gilberto Bergamim Junior/Folhapress
    Manifestantes sem-teto são impedidos de entrar na Câmara Municipal de SP para acompanhar votação do Plano Diretor
    Manifestantes sem-teto são impedidos de entrar na Câmara Municipal de SP para acompanhar votação do Plano Diretor

    Houve confusão por volta das 14h, quando manifestantes tentaram entrar à força, mas foram impedidos pelos PMs e guardas metropolitanos.

    Um grupo de líderes dos movimentos já teve acesso ao prédio para acompanhar as discussões no plenário.

    Os sem-teto vêm negociando com o prefeito Fernando Haddad (PT) a construção de moradias para famílias de baixa renda desde o início do mandato.

    O Plano Diretor prevê a ampliação da reserva de áreas para Habitacão de Interesse Social (HIS) e de Mercado Popular (HMP). O projeto prevê priorizar as habitações de 0 a 3 salários (HIS).

    Editoria de Arte/Folhapress

    NA JUSTIÇA

    O presidente da Câmara, José Américo (PT), disse que esteve hoje no Tribunal de Juatiça para conversar com desembargadores para saber se o projeto pode ser votado.

    Isso porque uma liminar da Justiça considerou irregular audiências públicas realizadas em 5 e 6 de abril para debater o plano.

    Américo disse a vereadores durante a reunião de líderes da Casa que a liminar não impede a votação.

    O PSDB, porém, diz que é arriscado votar por causa das questões judiciais.

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