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    Parada Gay atrai famílias, baladeiros e curiosos ao centro de São Paulo

    DE SÃO PAULO

    04/05/2014 17h15

    De famílias a baladeiros, passando por pastores e celebridades, a presença na 18ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo é bastante variada. Desde a concentração, iniciada na manhã deste domingo (4) na av. Paulista, à descida da av. Consolação, a reportagem já se deparou com pessoas dos mais diferentes perfis.

    Uma delas é a doméstica Iracema Neris dos Santos, 57, que observava o movimento da via que desemboca na praça Roosevelt ao lado dos filhos Alexandro, 9, e Amanda, 14.

    Apesar de morar na região há cinco anos, ela conta ser esta a primeira vez que foi à Parada. "Antes de virmos, falei para eles [os filhos] que ia ter homem com homem e mulher com mulher", disse. "Estou gostando, no ano que vem vou voltar."

    Vizinha de Iracema, a cabeleireira Maria do Amparo, 53, elogiava o clima. "Esse ano o pessoal está mais comportado. Já vi até gente transando na rua em outros anos", lembra.

    "É legal andar de mão dada, mas tem que saber se comportar como casal, porque aqui tem famílias e crianças", diz a mulher, que afirma frequentar o evento há cinco anos.

    AZARAÇÃO

    O trajeto da Parada Gay virou uma enorme pista de dança ao som de hits como "Show das Poderosas", de Anitta, e "Beijinho no Ombro", de Valesca Poposuda. Em certos locais, predomina a presença de jovens animados, dançando e paquerando.

    "O tempo ajudou muito, virou uma grande balada. Ano passado estava chovendo, não deu para curtir", disse Leonardo Ramos, 23, que foi ao evento com um grupo de amigos.

    O engenheiro civil Diego Moreira, 26, veio sozinho, mas não teve dificuldade para encontrar companhia. "Sou de Taubaté. É a primeira vez que venho e já estou amando. Já beijei muito!", conta.

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