O grupo de professores que protestou na frente da Prefeitura de São Paulo e fechou parte da avenida 23 de Maio entre a tarde a noite desta quarta-feira, encerrou o ato por volta das 20h40 na frente da Secretaria Municipal de Educação, na rua Borges Lagoa, na zona sul.
A Polícia Militar estima que a manifestação tenha reunido cerca de 3.000 pessoas. Antes de sair em passeata, o grupo fez uma assembleia e decidiu manter a paralisação iniciada no último dia 23. Uma nova reunião da categoria está marcada para a próxima terça-feira (13) para decidir o andamento do movimento.
Uma das principais exigências é a incorporação aos salários de um abono de 13,43%. Com a incorporação, o índice valeria também para os aposentados e não apenas para os profissionais ativos. E pode incidir no cálculo de outros benefícios aos educadores.
A assessoria do Sinpeem, maior sindicato da educação municipal, afirmou que fez uma proposta hoje para que uma parte desse percentual fosse incorporado agora e o restante em outras duas parcelas, mas a proposta foi recusada pela administração municipal.
A prefeitura diz não ter recursos para a incorporação neste ano. A gestão municipal afirma que a greve foi deflagrada em um momento em que as partes ainda negociavam e que já atendeu diversos pedidos da categoria. A secretaria diz que a greve paralisa as aulas em 53 das 1.326 escolas da rede.