Durante os protestos que ocorreram na manhã desta quinta-feira (8) em São Paulo, integrantes do movimento sem-teto e sem-terra invadiram a sede de três construtoras em diferentes pontos da capital.
Segundo a OAS, além de "pichação e vandalismo na fachada e na recepção do prédio", seus funcionários foram ameaçados por manifestantes que invadiram a portaria da sede da empresa na avenida Angélica.
Em nota, a companhia diz que "respeita manifestações públicas pacíficas. No entanto, repudia veementemente atos como os ocorridos nesta manhã".
A Odebrecht, que também teve seu prédio invadido, divulgou um comunicado em que diz lamentar a invasão da portaria do prédio de seu escritório em São Paulo pelos representantes do Movimento dos Sem Terra e sem-teto e a pichação de sua fachada e de sua recepção.
"A Odebrecht respeita todo tipo de manifestação pública pacífica, mas repudia qualquer ato de vandalismo. Visando proteger a integridade física das pessoas presentes no local, a empresa reforçou seu sistema de segurança e acionou as autoridades responsáveis."
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Outra construtora alvo de protestos nesta quinta-feira, a Andrade Gutierrez também se manifestou por meio de nota em que afirma que "respeita toda e qualquer manifestação pública pacífica e entende que isso representa o exercício da democracia. No entanto, a companhia lamenta e repudia atos de vandalismo e violência".
Os manifestantes picharam e coloram cartazes na fachada do prédio, mas não chegaram a entrar no prédio.
Editoria de Arte/Folhapress | ||