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    Com protestos, Salvador tem manhã de caos no trânsito

    JOÃO PEDRO PITOMBO
    DE SALVADOR

    08/05/2014 17h09

    Protestos de militantes sem-terra e de servidores municipais em greve causaram grandes engarrafamentos em Salvador na manhã desta quinta-feira (8).

    Um dos atos foi organizado pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que fez uma marcha pela avenida Paralela, uma das principais vias de ligação da cidade.

    O protesto, segundo o movimento, reuniu cerca de 3.000 pessoas, que vinham de uma marcha de 40 km entre Camaçari (região metropolitana) e a capital. A empresa de trânsito de Salvador não estimou o número de participantes.

    Ao final da marcha, os sem-terra acamparam na área externa do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), órgão que fica na região do centro administrativo do Estado.

    A ocupação integra o calendário nacional de protestos do MST e reivindica maior rapidez nas desapropriações de terras para reforma agrária.

    Uma das lideranças do MST na Bahia, o deputado federal Valmir Assunção (PT) criticou a atuação do governo Dilma Rousseff (PT) na desapropriação de terras e criação de assentamentos para pequenos agricultores.

    "Em três anos e meio, a presidente Dilma desapropriou 15 áreas na Bahia. Isso é muito pouco para um Estado que tem mais de 15 mil famílias acampadas", afirmou o deputado federal Valmir Assunção (PT), ligado ao movimento.

    Em setembro do ano passado, um grupo de integrantes do MST tentou ocupar a sede da Secretaria da Segurança Pública da Bahia, em Salvador, em episódio marcado pela ação do subsecretário da pasta, que disparou um tiro para o alto para dispersar o grupo.

    A rotina na capital baiana nesta quinta-feira também foi afetada por um protesto de servidores municipais, que estão em greve. A manifestação travou o trânsito na região do Iguatemi, importante confluência de avenidas do município.

    Os servidores municipais estão em greve desde 24 de abril e negociam a atualização do plano de cargos e vencimentos.

    A Polícia Militar não estimou o número de participantes nos dois protestos –segundo a corporação, não houve registro de incidentes nas manifestações.

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