A fertilização "in vitro" consiste na captação dos óvulos diretamente do ovário, fertilizando-os com os espermatozoides em laboratório. Os embriões selecionados são transferidos para a cavidade uterina.

Hoje, a técnica, responsável pelo nascimento de mais de 4 milhões de pessoas no mundo, é considerada bem mais segura.

Um exemplo é a coleta do óvulo. Em 1984, a paciente tinha de fazer vários exames periódicos para acompanhar o processo de ovulação. Hoje, os novos medicamentos controlam a produção hormonal.

"Eu posso fazer a remoção do óvulo com hora marcada", diz Jonathas Borges, doutor em reprodução humana pela USP.

Era preciso um grande corte para colher o óvulo, mas agora a paciente recebe anestesia e sai do hospital no mesmo dia.

A cultura do óvulo para fecundação também era feita em apenas uma solução química. Hoje são utilizadas várias culturas distintas, cada qual para uma parte diferente do processo de fertilização, aumentando a porcentagem de sucesso.