O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) foi um dos parlamentares da bancada evangélica que votaram contra a Lei da Palmada na Câmara. O projeto foi aprovado nessa quarta-feira (4) no Senado.
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Folha - Por que o senhor é contra o projeto?
Marco Feliciano - É um projeto socioeducativo, mas inócuo. Não traz nada de novo na legislação brasileira. Passa a imagem de que o pai não pode tomar nenhum medida punitiva em relação aos seus filhos.
Mas a proposta não inibe pais a agirem com violência?
Só causa confusão. O Estatuto da Criança e do Adolescente já prevê tudo isso. É um projeto para inglês ver. Foi feita tanta intriga em cima dele, mas só serve para amedrontar pai e mãe.
O senhor concorda com o uso de medidas corretivas, como palmadas?
Isso é de foro íntimo, de pai para filho, não me manifesto. Mas pais e mães amam seus filhos, não vão em sã consciência espancá-los. É preciso colocar limites senão teremos crianças mimadas e nós, com os cabelos brancos, vamos pagar o pato.