A direção do SVO (Serviço de Verificação de Óbitos), ligado à USP, informou, por meio de nota, que não foi comunicada oficialmente pelo Ministério Público sobre a investigação de tráfico de órgãos humanos e, por isso, não comentaria.
Reportagem da Folha publicada neste sábado (7) mostra que a Promotoria investiga se órgãos humanos foram traficados no SVO.
"Sem essa notificação e o teor dessa investigação, a Direção do Serviço não tem condições de se pronunciar a respeito", diz o texto.
Em entrevistas anteriores, a direção do serviço, ligado à Faculdade de Medicina da USP, informou que todos os seus procedimentos são baseados na legislação vigente.
Por email, a reportagem perguntou à direção do SVO se são retirados órgãos de cadáveres não reclamados e se há um registro dessas retiradas. Não houve resposta até a conclusão desta edição.