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    Após 1 ano e meio, gestão Haddad é aprovada por 17%, diz Datafolha

    DE SÃO PAULO

    30/06/2014 02h00

    Prestes a completar um ano e meio de mandato, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), continua mal avaliado pela população.

    Pesquisa Datafolha concluída na semana passada aponta que só 17% dos entrevistados classificam a gestão do petista como ótima ou boa.

    O índice é semelhante aos 18% das duas pesquisas anteriores -em junho de 2013, durante a onda de protestos que resultaram na queda da tarifa de ônibus, e em novembro do mesmo ano.

    O governo Haddad é ruim ou péssimo para 36% dos ouvidos; em novembro, eram 39%, uma oscilação dentro da margem de erro -de três pontos percentuais. O índice dos que o consideram regular subiu de 40%
    para 44%.

    A pesquisa constatou que, para 77% dos entrevistados, o petista fez menos do que o esperado. Em outra pesquisa, de abril de 2013, ainda no início de mandato de Haddad, 49% pensavam assim. Apenas 4% acham
    que Haddad superou as expectativas; em abril de 2013, eram 9%.

    Agora, o prefeito recebeu nota média de 4,8. Em novembro, a nota era 4,4.

    Editoria de Arte/Folhapress

    O Datafolha ouviu 1.101 pessoas na quarta (25) e na quinta-feira (26). A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
    desgaste

    A sucessiva má avaliação coincide com desgastes que Haddad tem enfrentado do fim de 2013 para cá.

    Em dezembro, a Justiça barrou tentativa de aumentar o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em até 20% para os imóveis residenciais e 35% para os comerciais.

    O prefeito foi ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra a decisão, mas perdeu. Depois, desistiu do reajuste.

    Em maio, integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) invadiram um terreno próximo ao Itaquerão, na zona leste.

    Pressionado, o prefeito se comprometeu a incluir, no Plano Diretor, mudança que torna a área passível de receber moradias populares.

    Também em maio, motoristas de ônibus entraram em greve. Apesar de não estar envolvida na questão trabalhista -a negociação dos funcionários é com as empresas de ônibus-, o movimento afetou serviço público essencial.

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