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    Mulheres são presas suspeitas de participar de esquartejamento

    DE SÃO PAULO

    30/06/2014 04h47

    Três mulheres foram presas suspeitas de envolvimento no esquartejamento do motorista de ônibus Álvaro Pedroso, 55, na região central de São Paulo, em março deste ano.

    A prisão das suspeitas foi confirmada por policiais do 89º Distrito Policial (Portal do Morumbi), para onde elas foram transferidas após a prisão.

    As prisões ocorreram entre sexta (27) e sábado (28).

    De acordo com o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), as três mulheres confessaram a participação no crime. Uma delas, Marlene Gomes, 56, disse que era amante do motorista Álvaro Pedroso, 55, havia cerca de sete anos. Elas ainda não têm advogado e também não tinham passagem pela polícia.

    Segundo a delegada Elisabete Sato, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), o crime foi premeditado.

    O motorista desapareceu no dia 22 de março. No dia seguinte, tronco, pernas e braços de um corpo não identificado foram localizados nas imediações do cemitério da Consolação. Cinco dias depois, uma cabeça humana foi encontrada ao lado de um espelho d'água na praça da Sé, no centro de São Paulo.

    Parentes de Pedroso procuraram o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), responsável pelas investigações sobre o caso do corpo esquartejado.

    Segundo o DHPP, a família de Pedroso reconheceu como sendo dele o retrato digital do rosto da vítima. A imagem foi reconstruída com base em uma tomografia do crânio e em fotos tiradas da cabeça da vítima, encontrada no dia 27 de março.

    Editoria de Arte/Folhapress

    A Polícia Científica colheu material genético dos familiares de Pedroso. Em abril, um exame de DNA feito por peritos do Instituto Médico Legal concluiu que o material genético dos parentes do motorista é compatível com o da vítima esquartejada.

    A dona de casa Maria Eli do Nascimento Pedroso, de 50 anos, disse à reportagem que tinha plena convicção de que o corpo esquartejado era de seu marido. "Sempre tive essa certeza. Ele não costumava sair e ficar fora sem avisar", afirmou.

    A família de Pedroso sabe que ele saiu de casa às 15h30 do último dia 22 de março para se encontrar com uma amante, que é prostituta.

    Ela é suspeita de encomendar a morte de Pedroso. Seu retrato falado já está no DHPP. A imagem foi feita com a ajuda de um taxista que a levou para um hotel na região central um dia depois de a vítima desaparecer.

    A amante do motorista foi filmada por câmeras de segurança nesse mesmo dia, ao lado de duas amigas, empurrando um carrinho de feira.

    Segundo o DHPP, o carrinho é igual ao usado pelo morador de rua João Eduardo Jerônimo. Ele foi preso no dia 4 de abril sob a suspeita de ter recebido R$ 30 de um homem em um carro para espalhar sacos plásticos. Jerônimo disse à polícia que não sabia que dentro dos sacos havia partes do corpo de Pedroso.

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