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    Maria Christina Peixoto de Souza (1947-2014) - Touche, uma advogada hilária

    ANDRESSA TAFFAREL
    DE SÃO PAULO

    21/07/2014 00h01

    Conversas em tom sério com os clientes não costumavam durar "mais que dois minutos" para a advogada Touche Peixoto, ou, como consta em sua identidade, Maria Christina Peixoto de Souza.

    Da alcunha que ela mesma se deu —era fã da Tartaruga Touché, personagem de desenho animado— ao relacionamento com as pessoas, tudo revelava o característico bom humor da paulistana.

    "Ela era simplesmente hilária", resume o amigo de décadas Nicolau, o "Nicoleta" —a advogada também apelidava todos que conhecia.

    Topava qualquer convite dos amigos e, com o cigarro sempre à mão, "um linguajar todo próprio" e muitas piadas, alegrava a galera. Não tinha vergonha de nada e fazia questão de tratar tudo na vida com leveza, até o direito.

    Apesar de muito inteligente, quando criança aprontou tanto com os colegas e professores que foi expulsa da escola mais de uma vez.

    Formou-se em direito no Mackenzie na turma de 1971. Trabalhou a maior parte da vida com o irmão e também advogado, José Reynaldo.

    Há uns cinco anos, mudou-se para Guararema, na Grande São Paulo, onde vivia com a irmã, Maria Marcia, e "uns seis ou sete gatos". Ocupava as horas fazendo artesanato.

    Morreu na terça-feira (15), aos 67 anos, de septicemia (infecção generalizada). Deixa os irmãos e sobrinhos.

    Ao saberem da morte, alguns amigos lamentaram ao estilo da piadista Touche: "Como ela me apronta essa?".

    Às 19h de hoje (21/7) será realizada a missa do sétimo dia, na igreja Santa Terezinha, em Higienópolis, São Paulo.

    coluna.obituario@uol.com.br

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