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    Crise da água

    Será preciso mais 'volume morto' se não chover até setembro, diz Alckmin

    DE SÃO PAULO

    28/07/2014 20h54

    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reconheceu nesta segunda-feira (28) que a administração estadual poderá captar uma segunda cota do "volume morto" do sistema Cantareira, caso a escassez de chuvas se estenda até setembro.

    O "volume morto" é uma reserva de água que fica abaixo das comportas das represas e que, para ser utilizada, precisa ser retirada com bombas. Uma primeira cota dessa reserva, de 182,5 bilhões de litros, está sendo bombeada pela Sabesp desde maio –36,5% dela já foi consumido.

    "Nós disponibilizamos, em 74 dias, 182 milhões de metros cúbicos. Nós entendemos que ele é suficiente para cobrir o tempo da seca", afirmou Alckmin. "Em setembro, já deve ter chuva. Nós não pretendemos até setembro utilizar nada além da reserva técnica, mas a Sabesp está deixando preparado, caso haja necessidade", acrescentou.

    A companhia pediu autorização aos órgãos reguladores –a ANA (Agência Nacional de Águas), federal, e o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), estadual– para a utilização de outros 100 bilhões de litros.

    O nível do sistema Cantareira nesta segunda está em 15,8%.

    O governador, que vistoriou as obras de um centro de cultura em Diadema (SP), ressaltou que só será utilizada a nova reserva caso as chuvas de setembro não sejam suficientes para aumentar o volume do sistema.

    "Se tivermos em setembro as chuvas que normalmente ocorrem, não haverá necessidade. Caso tenha necessidade, você tem preparado mais cento e pouco milhões de metros cúbicos", afirmou.

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