A restrição ao fornecimento de água a São Paulo durante a noite resultou em uma economia equivalente a todo o volume que o sistema Cantareira fornece às regiões de Campinas e Piracicaba, no interior paulista.

Segundo o diretor da Sabesp Paulo Massato, a empresa vem reduzindo a pressão da água distribuída à noite e, com isso, obteve uma "economia fabulosa" de "2.500 a 2.800 litros por segundo".

O sistema Cantareira envia às regiões de Campinas e Piracicaba em média 3.000 litros de água por segundo.

A Sabesp nega que a redução na pressão da água seja medida restritiva. Afirma que ela faz parte de seu programa de redução de perdas, instituído em 2009, e que não gera falta d'água, apesar dos numerosos relatos de desabastecimento na cidade.

Pesquisa do Datafolha de maio aponta que 35% dos paulistanos sofreram ao menos um corte de água em 30 dias.

	Moacyr Lopes Junior/Folhapress
	Obra de captação de água do "volume morto" do Cantareira; MPF recomenda racionamento imediato