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    'Por que a polícia plantaria provas contra alguém?', questionou Alckmin

    GUSTAVO URIBE
    DE SÃO PAULO

    04/08/2014 22h33

    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, saiu nesta segunda-feira (4) em defesa da Polícia Civil na prisão do ativista Fábio Hideki Harano, ocorrida em protesto contra a Copa do Mundo, em junho.

    Para ele, não haveria motivos para a polícia de São Paulo plantar provas contra o ativista. "De maneira alguma. Por que a polícia plantaria provas contra alguém? Imagine."

    De acordo com laudos técnico aos quais a Folha teve acesso , no entanto, os artefatos encontrados com manifestantes presos, entre eles o ativista, não eram explosivos.

    Os objetos, de acordo com os relatórios, não tinham sequer poder incendiário. Os manifestantes Hideki Harano, 27, e Rafael Lusvarghi, 26, foram presos na época por associação criminosa, incitação ao crime e porte de explosivos, entre outros delitos.

    "A polícia tem agido com absoluto critério: defende o direito de manifestação e garante a sua integridade física, mas infelizmente há infiltrados", disse. "Tanto o trabalho da polícia foi bem feito que a Justiça não soltou", acrescentou.

    Em sabatina, promovida pelo jornal "O Estado de S. Paulo", o governador defendeu ainda que é preciso "parar de falar malda polícia". De acordo com ele, as forças policiais "têm agido com absoluto profissionalismo" nos recentes protestos populares.

    Na avaliação dele, são "intoleráveis" manifestações de vandalismo e depredação de "pessoas que se escondem atrás de máscaras".

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