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    Manifestantes fecham portão principal da USP

    DE SÃO PAULO

    07/08/2014 06h25

    Ao menos 200 manifestantes fecharam o portão principal da Cidade Universitária e todas as entradas para pedestres desde às 5h desta quinta-feira (7), na zona oeste de São Paulo, segundo informações da Guarda Universitária.

    O grupo, formado por estudantes e servidores, impede a entrada de veículos e pessoas no portão principal que dá acesso à avenida Afrânio Peixoto. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) pede que os motoristas evitem trafegar pela região já que a avenida está totalmente interditada. Os motoristas poderão utilizar como alternativa a ponte Eusébio Matoso e a avenida Francisco Morato.

    Segundo a Guarda Universitária, os portões 3 na avenida Corifeu de Azevedo Marques e 2 na avenida Escola Politécnica estão abertos apenas para veículos. A Folha presenciou alguns jovens pulando as grades do portão para entrar no campus.

    Por conta da manifestação, linhas de ônibus da região tiveram que ser desviadas Os ônibus circulares que passam por dentro da USP estão entrando pelo portão 3.

    GREVE

    Os manifestantes protestam contra o corte dos salários de servidores em greve e exigem a libertação do estudante e servidor da USP Fábio Hideki Harano, 26, preso durante protestos contra a Copa do Mundo, em junho.

    Os trabalhadores das três universidades públicas estaduais (Unesp, Unicamp e USP) entraram em greve no dia 27 de maio, em protesto à proposta dos reitores de não conceder reajuste salarial à categoria. O reajuste pedido por eles é de 9,78%. Os servidores, tradicionalmente, ganham reajuste em maio -em 2013, por exemplo, foi de 5,39%.

    O bloqueio da reitoria da USP foi feito após os funcionários constatarem, durante a assembleia, que tiveram pontos descontados por conta da paralisação. A folha de pagamento foi disponibilizada aos trabalhadores por meio de um sistema interno e é referente ao período de 21 de junho a 20 de julho.

    Os professores da Unicamp suspenderam a greve na quinta-feira (31), ao aceitar a proposta da reitoria de conceder um abono de 21% sobre o salário de julho.

    Na segunda, a Unesp também oferece um abono de 21% aplicados sobre os salários de julho de 2014 e o reajuste do vale alimentação de R$ 600 para R$ 850, o que equivale a aumento de 41,6%, atingindo o mesmo valor da Unicamp. Tanto funcionários quanto professores devem fazer assembleias ainda nesta semana para discutir a greve.

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