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    Polícia prende mais um suspeito por mortes de mulheres em Goiânia

    DE SÃO PAULO

    09/08/2014 16h34

    A Polícia Militar de Goiás prendeu, na madrugada deste sábado (9), um suspeito de cometer roubos com motocicleta em Goiânia.

    Segundo a Polícia Civil, o homem pode estar envolvido com casos de assassinatos de mulheres registrados na cidade –foram 15 vítimas desde o início do ano. O homem, segundo a polícia, negou envolvimento nas mortes.

    Foi o segundo homem preso na cidade que será investigado por suspeita de participação nos homicídios –em todos os casos, o agressor chegou de moto.

    O homem, de 27 anos, foi detido na madrugada, na casa da sogra na cidade de São Luís de Montes Belos, vizinha a Goiânia. Ele já somava 11 passagens pela polícia por roubo e uma por tráfico de drogas.

    A polícia localizou uma moto desmontada na casa de familiares do homem, que disseram que ele estava visitando a sogra. Policiais foram então até o local e prenderam o homem, cuja identidade não foi revelada.

    Por ser branco e ter 1,70 m de altura, como descreveram testemunhas das mortes, e também por usar a moto para roubos, policiais levantaram a hipótese de que ele poderia ter envolvimento com os assassinatos das mulheres.

    Segundo o delegado plantonista Geraldo Caetano Brasil, o homem reconheceu a prática de roubos, mas negou envolvimento em agressões e homicídios.

    A moto desmontada encontrada na casa de parentes do homem é vermelha, enquanto que a usada para a maioria dos assassinatos era preta.

    O suspeito foi levado para a carceragem do complexo de delegacias especializadas em Goiânia. A reportagem não conseguiu ouvir o suspeito. A polícia informou que nenhum advogado havia sido constituído neste sábado para sua defesa.

    OUTRO SUSPEITO

    Um outro homem investigado por suposta participação nas mortes já foi preso, conforme a Polícia Civil de Goiás informou na sexta-feira (8).

    A polícia informou que há duas evidências contra esse primeiro suspeito, que também não teve a identidade revelada. Um caminhoneiro que testemunhou uma das mortes de mulheres seguiu a moto do homem por dois quilômetros. Segundo a polícia, ele também nega envolvimento nos crimes.

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