Os policiais civis da Bahia iniciaram às 8h desta segunda-feira (18) uma paralisação de 72 horas em suas atividades contra os crescentes casos de homicídios de policiais civis e militares registrados no Estado nos últimos meses.

O protesto é só de policiais civis, e não conta com a adesão de policiais militares. O ato está programado para terminar às 8h da próxima quinta-feira (21).

Segundo o Sindpoc (Sindicato dos Policiais Civis) da Bahia, morreram 17 policiais entre janeiro e julho deste ano. Três deles eram civis.

Os grevistas reivindicam ainda melhorias nas estruturas das unidades e questionam a superlotação nas carceragens, as diferenças salariais na categoria e o atraso na publicação do decreto que regulamenta as promoções.

O sindicato não informou o número de policiais que aderiram à paralisação, mas afirmou que 30% do efetivo será mantido para fazer serviços essenciais, como atendimentos a prisões em flagrante.

No dia 16 de abril, a Polícia Civil da Bahia parou por 24 horas em protesto ao projeto de lei que propunha o parcelamento em duas vezes do reajuste dos funcionários do Estado.

Em maio, os policiais civis do Estado também tinham decido em assembleia outra paralisação de 48 horas, que acabou não ocorrendo.