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    MTST faz protestos para pedir mais qualidade no atendimento do SUS

    DE SÃO PAULO

    27/08/2014 10h36

    Integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) fazem na manhã desta quarta-feira (27) quatro protestos simultâneos na capital e na Grande São Paulo.

    O protesto, segundo o MTST, é contra a falta de acesso à saúde pública dos moradores das regiões periféricas. A manifestação também conta com a participação dos movimentos sociais Periferia Ativa e Fórum Popular de Saúde.

    Na capital, o grupo se concentrou na praça da República (no centro) e em frente ao Hospital das Clínicas, na avenida Doutor Arnaldo. De lá o grupo seguiu, respectivamente, para as secretarias municipal e estadual de Saúde. A intenção dos manifestantes é que uma comissão seja recebida para falar sobre os problemas da saúde pública.

    Cerca de 300 moradores das ocupações Faixa de Gaza, na zona oeste, e Nova Palestina, na zona sul de SP, e funcionários e estudantes da USP estão no protesto na secretaria estadual.

    "A saúde é uma pauta da periferia há muito tempo. A gente enfrenta filas todos os dias. Filas para exames e especialidades é interminável", diz Jussara Basso, 39, coordenadora do MTST.

    O protesto também acontece em Embu das Artes e Taboão da Serra. Os manifestantes vão exigir que o SUS (Sistema Único de Saúde) seja de qualidade e gratuito para todos e o fim da privatização dos serviços de saúde, que inclui unidade sendo administradas por organizações sociais, as chamadas OSs.

    Manifestantes pedem uma fiscalização mais rígida das OSs, que administram hospitais e postos de saúde, e a construção de um novo hospital estadual em Embu das Artes e Taboão da Serra. Os manifestantes também pedem a reforma e ampliação do hospital do Campo Limpo, na zona sul.

    O grupo também pedirá ampliação dos serviços de especialidades e redução do tempo de espera para marcação de consultas com especialistas. Na pauta dos manifestantes também está pedir a não desvinculação do Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo).

    Os manifestantes ainda não divulgaram o trajeto que vão fazer durante o protesto nem se pretende reunir os manifestantes em um único grupo.

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