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    Regitta Zimermman (1933-2014) - Morreu 2 horas após o marido

    FABRÍCIO LOBEL
    DE SÃO PAULO

    28/08/2014 00h01

    Dona Gitta e seu marido, Floriano, foram internados na última semana em Joinville, em Santa Catarina. Os amigos dizem que o coração de seu Floriano não aguentou ver a saúde de dona Gitta se deteriorando tão rapidamente.

    Os médicos conseguiram que o casal ficasse no mesmo quarto do hospital.

    Na última segunda-feira (25), às 7h, Floriano morreu, aos 91 anos, em decorrência de uma cardiopatia. Dona Gitta morreu duas horas depois. Segundo os médicos, ela havia perdido a consciência na noite anterior.

    O casal se conheceu no final da década de 1970, quando Gitta já era viúva de seu primeiro marido.

    Com o novo companheiro, Gitta viajou de carro pelo Estado para participar de competições de bolão (uma espécie de boliche), em que ela conquistou alguns troféus.

    Amante de música germânica tradicional, Gitta estava sempre com a irmã, Margarida, em festas do gênero.

    Com o tempo, as duas passaram a acompanhar um grupo que tocava bandoneon (semelhante ao acordeão).

    As irmãs mandaram confeccionar roupas típicas. Margarida vestia-se de colona alemã, e Gitta, de colono. As duas viajavam Santa Catarina de festa em festa, onde passavam horas dançando.

    Será lembrada como uma pessoa festiva e tranquila. Morreu de complicações de um câncer no estômago, tardiamente diagnosticado, aos 81 anos. Não teve filhos.

    Deixa sobrinhos e a irmã, Margarida, que se despediu da companheira de danças vestindo o traje típico e ao som de bandoneon.

    coluna.obituario@uol.com.br

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