• Cotidiano

    Friday, 03-May-2024 22:26:16 -03

    Bala que matou jovem saiu de arma de Cadu, aponta laudo

    DE SÃO PAULO

    06/09/2014 17h07

    A bala que matou o estudante de direito Matheus Pinheiro de Morais, 21, no último dia 31, em Goiânia, saiu da arma apreendida com Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 28, o Cadu, apontou exame de balística.

    A informação foi confirmada neste sábado (6) pelo chefe da Delegacia de Investigação de Homicídios da Polícia Civil de Goiás, Murilo Polati Rechinelli.

    Cadu é assassino confesso do cartunista Glauco Villas Boas e seu filho Raoni, crimes ocorridos em 2010, em Osasco (Grande SP).

    Divulgação
    Cadu, assassino confesso do cartunista Glauco, é preso por suspeita de latrocínio pela polícia de GO
    Cadu, assassino confesso do cartunista Glauco, é preso por suspeita de latrocínio pela polícia de GO

    Preso em flagrante com um carro roubado em Goiânia, na segunda-feira (1º), Cadu também é suspeito de tentar matar o agente penitenciário Marcos Vinícius Lemes da Abadia, baleado na cabeça no dia 28 de agosto.

    Cadu negou a participação nos assaltos, mas admitiu que recebeu dinheiro para transportar o veículo roubado.

    Abadia está internado em estado grave em Goiânia e respira com ajuda de aparelhos, segundo informações do último boletim médico, divulgado na sexta-feira (5) pelo Hospital de Urgências da capital goiana.

    Em 2011, depois que Cadu confessou o assassinato do cartunista e de seu filho, a Justiça o declarou inimputável (não responsável pelos seus atos), por ser esquizofrênico. Ele permaneceu internado até 2013, quando a Justiça goiana o autorizou a sair de uma clínica para seguir com o tratamento em liberdade.

    Na quarta (3), a Justiça de Goiás decretou a prisão preventiva de Cadu. que foi transferido da carceragem da Delegacia de Homicídios para o Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia (a 16 km de Goiânia).

    Testemunhas reconheceram o assassino de Glauco como participante do latrocínio contra o estudante e da tentativa de latrocínio na quinta (28).

    No decreto de prisão, o juiz responsável afirmou que "houve o reconhecimento por testemunhas como sendo o autuado quem efetuou a subtração dos bens e efetuou os disparos que levaram a vítima à morte".

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024