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    Claudio Molteni (1927-2014) - O engenheiro nunca tirava férias

    ANDRESSA TAFFAREL
    DE SÃO PAULO

    13/09/2014 00h01

    O engenheiro químico Claudio Molteni vivia tão mergulhado no trabalho que era conhecido na família por ser um homem sem hobbies e que nunca tirava férias.

    Os vários países que conheceu, sempre ao lado da mulher, Nicinha, foi devido às viagens de negócios.

    Na juventude, até gostava de dançar no clube Português, que frequentava em Perdizes. Com o tempo, passou a dedicar-se apenas à família, ao trabalho e à religião —às vezes, também acompanhava os jogos do Palmeiras.

    Antes de abrir seu próprio negócio de venda de produtos químicos, exerceu cargos importantes em empresas como Esso e Liquigás, morando por cerca de uma década no Rio de Janeiro.

    Era casado desde 1953 com Nicinha, irmã de um colega da Escola Politécnica da USP.

    Frequentavam assiduamente a Igreja Católica, principalmente a paróquia Assunção de Nossa Senhora, no Jardim Paulista. Nos anos 1970, passaram a integrar também o movimento de evangelização cristã —conhecido como Cursilhos.

    Filho de um casal de italianos da região da Lombardia, apreciava a comida da terra natal de seus antepassados, em especial as preparadas pela mulher, que ele considerava a melhor de todas as cozinheiras.

    Pela família e os amigos próximos será lembrado por ser conselheiro e pelo seu jeito extrovertido e risonho. Sempre tinha alguma piadinha para toda conversa.

    Morreu no sábado (6), aos 87 anos, após uma pneumonia. Além de Nicinha, deixa o filho, Paulo, e dois netos.

    coluna.obituario@uol.com.br

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