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    Prefeitura quer construir poços artesianos para suprir falta d´água

    DE SÃO PAULO

    23/09/2014 13h06

    A Prefeitura de São Paulo decidiu abrir uma licitação para fazer uma pesquisa de preços com empresas que fazem poços artesianos.

    Segundo a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, será feita uma ata de registro de preços com empresas que fazem os poços artesianos. A ideia é que elas sejam contratadas com mais rapidez caso falte água na cidade. Os poços serão construídos nas 32 subprefeituras da cidade e em equipamentos públicos essenciais, como escolas e postos de saúde.

    De acordo com a pasta, não há uma data para que a medida seja colocada em prática. A ata de registro de preço deve ser concluída em um mês, conforme antecipou nesta terça-feira (23) o jornal "O Estado de S. Paulo". A ata de registro de preços tem validade de um ano.

    A secretaria diz que a licitação é uma precaução da administração municipal em caso de desabastecimento. De acordo com a Sabesp, o sistema Cantareira nesta terça opera com 7,8% de sua capacidade, o menor de sua história. Na segunda-feira (22), era de 8%.

    A Sabesp não fala oficialmente em racionamento de água, mas em um relatório enviado à Promotoria reconhece os cortes de água.
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    OBRA PARA MELHORAR CAPTAÇÃO

    A Sabesp anunciou na segunda que uma obra deve aumentar em 10,7 pontos percentuais a capacidade de reserva do sistema Cantareira. No entanto, a captação da água da segunda etapa do "volume morto" deve ser liberada por órgãos reguladores como a ANA (Agência Nacional de Águas) e o Daee [órgão regulador paulista].

    O Cantareira é o principal fornecedor de água para a Grande São Paulo e passa por uma crise sem precedentes desde o início do ano.

    Com a nova obra, o sistema poderá aumentar em 106 bilhões de litros de água, segundo a empresa. Caso a segunda etapa do "volume morto" fosse implantada nesta segunda, o índice seria elevado a 18,7%. Há um ano, esse índice era de 42,3%.

    PREVISÃO DO TEMPO

    Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), da Prefeitura de São Paulo, a região metropolitana deve ter chuvas mais intensas apenas depois das eleições de outubro.

    Mesmo com a chegada da primavera, nesta segunda-feira, nenhuma mudança drástica do tempo deve ocorrer. No início da estação, ainda será comum o registro de períodos de tempo seco e baixos índices de umidade relativa do ar.

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