A Justiça do Trabalho determinou que o Metrô reintegre mais 23 funcionários que participaram da greve da categoria em junho deste ano. A ordem de reintegração foi emitida nessa terça-feira (30).
A ação, assinada pelo juiz do trabalho Thiago Melosi Sória, pede o retorno dos trabalhadores e a nulidade das demissões. Em agosto, o magistrado concedeu a reintegração provisória de dez funcionários.
O Metrô tem cinco dias para cumprir a ordem, sob pena de multa R$500 por dia e por empregado, a ser revertida em favor dos trabalhadores prejudicados.
A reintegração tem caráter liminar e pode ser confirmada ou não ao final do processo. Para o magistrado, é importante que os funcionários reassumam suas funções neste momento devido ao "dano irreparável pela demora da solução final do processo".
O Metrô afirmou que ainda não foi notificado pela Justiça e que "adotará as medidas judiciais cabíveis, assim que for oficiada."
A greve dos metroviários começou em 5 de junho e durou até a noite do dia 9. Nos cinco dias de paralisação, apenas as linhas 4-amarela, de operação privada, e 5-lilás, a menor da rede, operaram normalmente.
As demissões foram criticadas e chegaram a render uma multa à empresa, controlada pelo Governo do Estado, por parte do Ministério do Trabalho.