• Cotidiano

    Sunday, 07-Jul-2024 07:13:02 -03

    Santa Catarina volta a ser alvo de ataques criminosos

    MARTHA ALVES
    DE SÃO PAULO

    03/10/2014 04h59

    Novos ataques criminosos voltaram a ser registrados entre o final da noite de quinta-feira (3) e a madrugada desta sexta-feira em ao menos cinco cidades de Santa Catarina.

    Ao todo, os criminosos jogaram quatro bombas de fabricação caseira contra uma creche e casas de policiais militares, incendiaram um ônibus e atiraram contra a casa de um policial. Dois suspeitos foram presos.

    A casa de um policial militar foi alvo de tiros, no Jardim Atlântico, em Florianópolis, por volta das 23h30. Segundo a Polícia Militar, foram disparados nove tiros contra o imóvel. Não houve feridos.

    A PM fez buscas na região e prendeu dois suspeitos. Com eles, foram apreendidos um revólver calibre 38 e uma pistola.

    Em Tubarão, o carro de um policial militar que estava estacionado na garagem de casa foi incendiado após ser atingido por uma bomba de fabricação caseira, por volta das 2h30.

    Dois ataques foram registrados na cidade de São José. Por volta da 1h, criminosos jogaram uma bomba de fabricação caseira contra a casa de um sargento da Polícia Militar, no bairro José Nitro. Não houve feridos.

    Mais cedo, a casa de outro policial foi alvo de uma bomba de fabricação caseira, por volta das 20h30. A PM não informou o bairro do ataque. Não houve feridos.

    Outra bomba de fabricação caseira foi jogada nesta madrugada contra uma creche em Araranguá, segundo informações da PM.

    Em São Bento do Sul, um ônibus foi incendiado por criminosos à 1h45. Não há informações de feridos.

    Até às 19h de quinta-feira, a Polícia Militar havia registrado 54 ocorrências em 23 cidades, incluindo prisões. Desde que começaram os ataques há oito dias, foram registradas a morte de um agente penitenciário e de dois suspeitos.

    A Polícia Civil informou que a ordem para a onda de ataques a ônibus e instalações de segurança pública partiu de presos catarinenses que cumprem pena na penitenciária de Mossoró (RN).

    Os presos foram transferidos a unidade em 2013, durante a segunda onda de violência no Estado.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024