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    Marcos Antonio Teixeira (1962-2014) - Tornou as doenças raras mais conhecidas

    ANDRESSA TAFFAREL
    DE SÃO PAULO

    11/10/2014 00h00

    Há pouco mais de cinco anos, o publicitário Marcos Antonio Teixeira abraçou uma causa pouco conhecida da população e que também não fazia parte de seu mundo: as chamadas doenças raras.

    Para divulgar casos de miastenia, anemia falciforme mal de Huntington e hipertensão pulmonar, entre outros, criou uma equipe formada por voluntários de diversas especialidades, um blog e passou a organizar eventos.

    Além de difundir conhecimentos entre leigos para proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes, seu trabalho com o Grupo de Estudos de Doenças Raras incentivava pesquisas para novos tratamentos. Algumas dessas patologias atingem menos de dez pessoas em todo o país.

    Devido ao empenho de Marcos, o Brasil foi incluído na agenda do Dia Mundial de Doenças Raras, celebrado em 28 de fevereiro.

    Desde agosto deste ano, também ocupava a direção de comunicação da Associação Brasileira de Miastenia.

    Hiperativo e bem-humorado, estava sempre fazendo algo. Duas de suas paixões acabaram influenciando os filhos: ouvir música e cozinhar, principalmente em datas festivas —Gabriel tornou-se DJ e Marcel seguiu o ramo da gastronomia. Também não perdia os jogos do Santos, seu time do coração.

    Era casado com Selma, seis anos mais nova, desde 1989, mas a conheceu recém-nascido, logo após ela deixar a maternidade no colo da mãe, comadre dos pais de Marcos.

    Morreu no dia 12 de setembro, pouco mais de duas semanas depois de sofrer um AVC (acidente vascular cerebral). Tinha 51 anos.

    coluna.obituario@uol.com.br

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