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    Alckmin defende uso de bala de borracha para preservar a ordem

    GUSTAVO URIBE
    DE SÃO PAULO

    30/10/2014 16h44

    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (30) que a administração estadual ainda estuda se irá recorrer de decisão liminar que vetou o uso de balas de borracha pela Polícia Militar em manifestações de rua.

    O tucano considerou, no entanto, que é necessário o uso do artifício em casos de depredação e vandalismo para assegurar a ordem pública e saiu em defesa da Polícia Militar, segundo ele, "bem treinada" para preservar o direito de manifestação.

    "A decisão judicial se cumpre. Se cabe recurso, nós vamos verificar", disse. "Ninguém quer usar bala de borracha, mas às vezes é necessário para preservar a ordem pública", disse.

    Em decisão liminar (provisória), o juiz Valentino de Andrade, da 10ª Vara da Fazenda Pública, acolheu nesta quarta-feira (29) pedido da Defensoria Pública para restringir o uso da bala em atos de rua. A Polícia Militar informou que irá recorrer da decisão.

    "A polícia é bem treinada para poder preservar o direito de ir e vir das pessoas, preservar o direito de manifestação, mas sem vandalismo, sem depredação do patrimônio público e privado", defendeu.

    ÁGUA

    O tucano participou nesta quinta-feira (30) da abertura do Salão Internacional do Automóvel, na capital paulista. Ele voltou a defender a necessidade do governo federal em conceder a isenção do PIS e Cofins para empresas de saneamento básico.

    Ele lembrou que a iniciativa foi prometida pela presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010, mas não foi cumprida, e que ela poderá ajudar na redução da conta de água para os consumidores.

    "Pode reduzir. Neste caso, cabe a cada empresa de saneamento decidir se ela quer reduzir a conta da água ou se quer investir mais", explicou.

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