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    STJ nega pedido de liberdade e mantém prisão de Gil Rugai

    DE SÃO PAULO

    06/11/2014 12h08

    O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou na manhã desta quinta-feira (6), em decisão liminar (provisória), o pedido de liberdade do ex-seminarista Gil Rugai. Os advogados do acusado de matar os pais em 2004 pediram que ele aguardasse em liberdade até o julgamento do pedido de habbeas corpus feito nesta quarta (5).

    A decisão de manter o acusado preso foi do desembargador Walter de Almeida Guilherme.

    Gil Rugai foi transferido nesta quarta para a penitenciária 2 de Tremembé (a 147 km de São Paulo), onde cumprem pena presos como Lindemberg Alves, condenado por matar a namorada Eloá Pimentel, e Alexandre Nardoni, condenado pela morte da sua filha Isabella. No dia anterior, o Tribunal de Justiça negou o pedido de anulação do julgamento que o condenou.

    O colegiado ainda determinou, de maneira unânime, a expedição de um mandado de prisão imediata dele. Um habeas corpus, que mantinha Rugai em liberdade aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal.

    Rugai foi condenado a 33 anos e 9 meses de prisão em fevereiro de 2013. A defesa entrou com um recurso contra as provas apresentadas pela acusação.

    COMO FOI O CRIME

    O empresário Luiz Rugai e a mulher, Alessandra Troitino, foram assassinados a tiros em casa, em Perdizes (zona oeste de São Paulo) em 2004.

    A investigação da polícia apontou vários indícios contra Rugai. Exames realizados em uma marca de sapato deixada na porta da sala de vídeo -onde o empresário teria tentado se esconder e que foi arrombada- apontaram que quem arrombou a porta teria lesões no pé. Exames de ressonância magnética realizados no pé do suspeito apontaram lesões compatíveis.

    Além das provas colhidas na casa, a polícia levantou a hipótese de o crime ter ligação com o afastamento de Rugai da empresa do pai, a Referência Filmes. O ex-seminarista estaria envolvido em um desfalque de cerca de R$ 100 mil e, por isso, teria sido demitido de seu departamento financeiro. A madrasta, segundo o gerente do banco onde a Referência Filmes tinha conta, proibiu que ele a movimentasse.

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