Massagem, yoga, reike e chá do Santo Daime são alguns dos recursos que uma ONG incorporou na rotina de cem presos da capital de Rondônia. O Estado tem suas prisões monitoradas por organizações internacionais de direitos humanos desde 2002, quando uma chacina atrás das grades vitimou 27 presos.

Os detentos atendidos pela Acuda (Associação Cultural e de Desenvolvimento do Apenado e Egresso) vão diariamente à ONG sob forte escolta policial. Eles vêm de diferentes presídios de Porto Velho, incluindo o de segurança máxima, Aruana.

Por volta das 7h30, todos ficam livres das algemas e restam apenas dois agentes penitenciários, que permanecem do lado de fora da ONG.

Mensalmente, entre 15 e 20 presos recebem autorização judicial para participar de um retiro espiritual do Santo Daime em Ji-Paraná, onde tomam o chá alucinógeno da ayahuasca. "Vi a mulher que matei como se fosse minha filha", disse Ceumiro de Almeida, 38, que cumpre pena por homicídio.

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